
A vida é feita de escolhas. Nós, humanos, temos uma visão um tanto limitada de nossa mísera existência, que se resume ao conhecimento, muitas vezes inconsciente, do passado e do presente. O futuro a Deus pertence, diz a sábia voz do povo. Como, nos dias que correm, a maior parte dos mortais prescinde da presciência de Deus, o futuro não passa de um enorme ponto de interrogação.
No entanto, qualquer que seja a orientação religiosa ou existencial do mais comum dos mortais, fazer escolhas é preciso, porque, no fim das contas, a fila tem que andar. E eis-nos diante de um problema difícil: o de decidir, aqui e agora, o que queremos para o resto de nossas vidas, se é que esta expressão ainda tem lugar nos dias de hoje, em que tudo é relativo.
Relativo demais.

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